quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Método Kabat nas deficiências


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O Conceito Kabat ou PNF (Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva) foi desenvolvido na década de 40, nos Estados Unidos (Califórnia), pelo neurofisiologista Dr. Herman Kabat e pela fisioterapeuta Drª. Margaret Knot.

É amplamente praticado em todo mundo e apresenta uma grande aplicabilidade, não só no tratamento das disfunções neurológicas com também nas de origem ortopédicas ,do paciente hemiplégico e em relação às alterações decorrentes do Acidente Vascular Encefálico A filosofia desse tratamento é baseado no conceito de que todo ser humano, incluindo portadores de deficiências, tem um potencial ainda não explorado.

O método utiliza os conhecimentos recentes da neurociência para embasar sua metodologia e abordagem terapêutica. Temas como Biomecânica, controle motor, aprendizagem motora e independência funcional estão incluídos nos tratamentos com essa técnica Todas as etapas são baseadas na escalas de avaliação e na CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade).

A utilização de manobras de alongamento é um dos recursos mais utilizados na prática de reabilitação. Porém, alguns parâmetros, como a freqüência, não têm sido estudados quando se utilizam as técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP).

Zenewton A.da Silva Gama e colaboradores da Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) analisaram a freqüência ótima visando aumentar a flexibilidade dos músculos isquiotibiais, medida pela amplitude ativa de extensão do joelho. Selecionaram 36 mulheres (média de idade (DP) de 21,7 (1,9) anos), com limitação da flexibilidade dos músculos isquiotibiais.

As pacientes foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos (n = 9). Os três grupos de alongamento receberam a intervenção cinco dias por semana durante duas semanas consecutivas. O quarto grupo, que serviu como controle, não foi alongado. Os grupos de alongamento com FNP variaram quanto à freqüência em uma, três e seis manobras por sessão. Uma análise de variância (ANOVA) foi utilizada para as medidas iniciais e finais (p < 0,05). Em seguida, foi realizada uma análise post hoc por meio do teste de Tukey (p < 0,05).

A análise estatística dos dados indicou que os grupos de alongamento tiveram ganho de amplitude significativo em relação ao grupo controle, mas não entre eles mesmos. Em relação à velocidade do ganho, os grupos que utilizaram três e seis manobras alongaram (p < 0,05) mais rapidamente que o grupo que utilizou apenas uma manobra.

Concluem os autores não haver diferença em relação ao ganho tardio quando se utilizam uma, três ou seis manobras de alongamento com a técnica de sustentar-relaxar nos isquiotibiais


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